SAÚDE BUCAL COLETIVA
9 de junho de 2017 admin Literatura, Saúde Pública 0
- Autor: VITOR GOMES PINTO
- Editora: GEN – Grupo Editorial Nacional e Editora Santos
- **6a. Edição – São Paulo, 2013 – 718p. **
- Disponível em todas as livrarias que oferecem literatura no campo da saúde e de modo especial em odontologia, ou diretamente em: www.grupogen.com.br
Já em sua 6a. Edição, inteiramente atualizada, SAÚDE BUCAL COLETIVA desde cedo firmou-se como obra essencial e como uma referência em Odontologia de Saúde Pública seja para as áreas acadêmica e de prestação de serviços à população, seja para a prática profissional em unidades e consultórios públicos e particulares.
Seu autor é doutor em saúde pública pela Universidade de São Paulo e o responsável pelo Site MUNDO SÉCULO XXI.
A seguir está reproduzido, a título introdutório, o texto “Bases para uma saúde bucal de caráter coletivo” que compõe as primeiras páginas do livro, cujo Sumário consta logo abaixo, detalhando os seus 19 capítulos.
Neste site – www.mundoseculoxxi.com.br – os interessados podem obter informações e esclarecimentos ou respostas para dúvidas tanto de caráter técnico no que se refere ao conteúdo do livro quanto em relação à própria prática profissional ou a problemas de saúde da população a seus cuidados. Para tanto, escreva para o Autor: pvitorgomes@gmail.com
Saúde Bucal Coletiva – 6a. Edição Por Vitor Gomes |Pinto
S A Ú D E B U C A L C O L E T I V A
Capítulo 1
Bases para uma Saúde Bucal de Caráter Coletivo
A ciência caminha a passos cada vez mais céleres e em setores de ponta da economia, em particular em áreas como a da informática, as mudanças ocorrem numa tal velocidade que surpreendem até mesmo os criadores das novas tecnologias. É sempre preciso criar caminhos alternativos e soluções melhores para enfrentar a novos problemas, mas o conhecimento do passado e a experiência acumulada constituem ferramentas poderosas nessa trajetória. Até o nome da especialidade mudou. Era “Odontologia Social e Preventiva”, uma variante da Odontologia de Saúde Pùblica, e agora é “Saúde Bucal Coletiva”, pois o que se quer é alcançar de fato o conjunto da população, deixar claro que a comunidade e não apenas os indivíduos é o alvo das transformações mais recentes ocorridas na profissão, com novas técnicas preventivas, novos produtos, novas formas de organização e de financiamento.
Tem-se editado, nos últimos tempos, um número cada vez maior de livros sobre prevenção e promoção da saúde bucal, principalmente na Europa, tendo alguns uma tradução brasileira. No entanto, dada a situação epidemiológica que é vivenciada pela população brasileira e dadas as características muito típicas do sistema de saúde e dos modelos de financiamento praticados no país, parece cada vez mais difícil copiar os modelos externos ou se contentar com sua adaptação à realidade nacional.
Há, na verdade, um vácuo entre as soluções e as tecnologias de ponta – inclusive no campo preventivo – produzidas com crescente sofreguidão no mundo economicamente mais desenvolvido e o dia-a-dia dos cidadãos que vivem em um país como o Brasil ou na América Latina. Exemplos típicos dessas contradições podem ser encontrados com facilidade seja quando se trabalha com a estruturação de serviços dentro de uma comunidade, tendo de participar de um sistema de saúde que é parte de uma economia em plena evolução, seja quando se procura compreender estratégias reais que permitam ajudar pacientes de risco, por exemplo, em relação à cárie, à doença periodontal, ao contágio pelo HIV.
Poucos ramos de conhecimento, na área da saúde coletiva, podem orgulhar-se como a Odontologia por seus êxitos. Após um século XX no qual o desenvolvimento econômico, em curva ascendente, viu-se acompanhado passo a passo por uma verdadeira pandemia na qual a principal das doenças da cavidade bucal – a cárie dental – alcançou limites nunca antes observados ocasionando sofrimentos e perdas financeiras severas notadamente à população do hemisfério ocidental, uma gradativa melhora epidemiológica caracterizou as últimas três décadas, permitindo observar com otimismo o futuro.
Na Europa e nas Américas, um crescente consumo de açúcares favoreceu a expansão dos níveis de ataque pela cárie dental, ao mesmo tempo em que dificuldades de ordem econômica aliadas aos efeitos de duas grandes guerras mundiais e em seguida uma série interminável de conflitos localizados fizeram com que o costume das extrações em série se instalasse, transformando o edentulismo em um mal de elevadas proporções que atingiu até mesmo povos de nações tradicionalmente consideradas evoluídas para o seu tempo.
É verdade que a revolução epidemiológica que permitiu uma drástica redução dos problemas inicialmente em crianças e nos países desenvolvidos e depois também nas nações em desenvolvimento, e pouco a pouco favorecendo os adultos (beneficiando inclusive a países com políticas de saúde consideradas mais selvagens, ou seja, baseadas no atendimento apenas dos que podem pagar os preços cobrados por serviços ofertados essencialmente pela via liberal), teve uma participação limitada da Odontologia como profissão organizada, embora como ciência tenha se tornado cada vez mais eficiente e de melhor qualidade, capaz de oferecer alternativas técnicas de crescente sofisticação e praticidade para solucionar os problemas de saúde bucal, mesmo os mais complexos, dos seus clientes.
Este livro procura mostrar, analisar e julgar a prática da Odontologia como um ramo da saúde pública e como um elemento do todo, considerando suas interligações com a sociedade da qual faz parte, com a economia e, por que não, com a política. Uma profissão deve ser avaliada pelo alcance dos objetivos para os quais foi criada. Enquanto o objetivo primordial do trabalho de um cirurgião-dentista é o de proporcionar uma boa saúde bucal a cada um de seus pacientes, para a Odontologia como um todo, isso corresponde ao alcance de níveis ou padrões adequados de higidez para o conjunto da população de um país, de uma região ou de uma localidade. O sucesso pessoal no exercício da Odontologia não é e não deve ser incompatível com o alcance desses ideais. A saúde individual é a essência de todo o trabalho, mas ela aqui é vista como um elemento componente do nível de saúde da comunidade à qual pertence.
Nas páginas que se seguem o leitor deverá encontrar as bases para que possa atuar com eficiência junto a grupos de pessoas organizadas em comunidades, associações de interesses comuns, empresas, instituições. São dezenove capítulos começando com os conceitos mais globais até chegar a cada um dos elementos que constituem este grande universo que é a saúde bucal coletiva.
As perspectivas da área, ou seus sonhos e projetos maiores, junto aos níveis de atenção odontológica, são propositadamente colocadas no primeiro capítulo, com a intenção de estimular a criatividade e a capacidade de participação de cada um.
O capítulo dois é dedicado aos conteúdos e técnicas de planejamento estratégico, desde logo assumindo uma postura que é característica de todo o livro, ao fornecer em detalhes as ferramentas necessárias para a prática de campo.
Sob o guarda-chuva dos termos Financiamento e Organização que dão o título ao capítulo três, surge uma ampla análise das questões ligadas aos tipos de organização da prática profissional – seja ela pública ou liberal –, das especificidades que cercam a economia da saúde com suas fontes de custeio e múltiplas alternativas de remuneração de serviços e de profissionais, para então estudar a estrutura e os gastos em saúde e em saúde bucal no Brasil e, logo, na Europa e nos Estados Unidos. Uma ênfase particular é conferida ao exame teórico da área de saúde suplementar, na qual se incluem os planos de saúde geral e odontológicos.
Considerando que a Odontologia está ligada fundamentalmente ao atendimento em nível local, o capítulo quatro, depois de tratar das estratégias globais, dá destaque para a programação direcionada a clientelas específicas, de escolares e trabalhadores a idosos e a indígenas.
O instrumental exigido para o diagnóstico dos problemas de saúde bucal está no capítulo cinco, que expõe a bateria de índices e indicadores à disposição do setor, incluindo o formulário utilizado pela OMS, análises de dieta e pontos de interesse cada vez mais atual, como as repercussões da saúde bucal na qualidade de vida, além das novas formulações internacionais para reconhecimento da cárie dental. Especial destaque é dado às recomendações da União Européia para a realização de inquéritos populacionais e estudos epidemiológicos. Dois temas que recebem especial destaque dizem respeito à teoria e à prática relacionadas ao desgaste dentário e à fluorose. Não por acaso, o título final do capítulo está reservado à vigilância em saúde bucal, um novo caminho.
A saúde coletiva busca uma abordagem cada vez mais social para a determinação das necessidades de tratamento e este é o tema do capítulo seis, em que se expõe o índice de impactos odontológicos no desempenho diário.
O tema crítico dos recursos humanos, do cirurgião-dentista ao prático, está exposto no sétimo capítulo, que discute as atividades que mais se adaptam a cada tipo de profissional, considerada a grade de complexidade do trabalho odontológico. Dentre as soluções que estão sendo buscadas, destaca-se a ênfase atual aos terapeutas dentais, de evidente interesse para um país que já possui 20% dos odontólogos do mundo.
A tecnologia, cada vez mais sendo considerada o fundamento da sociedade moderna, é o tema do capítulo oito, abordando sua utilização no âmbito da saúde pública, enquanto que o papel da promoção da saúde constitui a essência do nono capítulo. Numa seqüência natural, o capítulo dez mostra as principais possibilidades que existem para a prática da educação em saúde bucal, considerada como elemento-chave do novo quadro epidemiológico com que se defronta o Brasil.
Os fatores relacionados à cárie, como os microbiológicos, nutricionais e socioeconômicos ganham destaque no capítulo onze, seguindo-se um estudo das razões e das implicações que tem o acentuado declínio desta doença sobre as populações e em especial no caso brasileiro.
Os métodos para a prevenção da cárie dental, sejam os coletivos como a fluoretação da água, do sal e outros veículos, sejam os de uso individual como as aplicações tópicas e os selantes, estes tão em voga atualmente, compõem o décimo terceiro capítulo.
Uma discussão sobre os açúcares, com ênfase nos seus elementos econômicos e de mercado, mas sem deixar de lado os componentes técnicos nem a força real dos substitutos da sacarose, está no décimo quarto capítulo.
À medida que a própria prática odontológica de saúde pública se desloca das crianças para os adultos, ganham cada vez mais importância os problemas relacionados aos tecidos moles, principalmente doenças periodontais, câncer e Aids, analisados nos capítulos quinze a dezessete. Inicialmente, faz-se uma abordagem detalhada a respeito das doenças periodontais, tratando da sua etiologia, prevalência, medidas preventivas e da estratégia para combatê-las.
As conexões entre a saúde bucal e a saúde geral são analisadas nos capítulos 16 e 17 em relação a dois problemas da maior relevância: o câncer bucal, numa abordagem relacionada aos grupos de risco, técnicas e métodos de controle e tratamento, e a pandemia do HIV e da Aids, vista prioritariamente do ponto de vista do diagnóstico das lesões na cavidade bucal, de cuja precocidade e acerto podem depender inúmeras vidas. Estudam-se, ainda, os métodos de controle da infecção no ambiente clínico. Em seguida, são analisados os aspectos ligados ao câncer bucal, numa abordagem que trata também dos seus grupos de risco, das técnicas e dos métodos de controle e tratamento, considerando ainda o quadro epidemiológico e as exigências de controle da infecção em cada consultório.
O décimo oitavo e penúltimo capítulo se refere à classificação, etiologia e fatores preventivos das maloclusões, ao passo que as questões ligadas ao diagnóstico e ao tratamento interdisciplinar das fissuras labiopalatais como um componente crucial do trabalho em saúde pública são especificadas no capítulo dezenove, fechando o livro de maneira a fornecer a cada um e a cada uma que o tiver nas mãos um leque de conhecimentos de larga amplitude destinado a se transformar numa ferramenta que se espera seja de real utilidade para o seu dia a dia como profissional.
S U M Á R I O
1 BASES PARA UMA SAÚDE BUCAL DE CARÁTER COLETIVO
1.1 Limites de poder da odontologia
1.2 Níveis de atenção odontológica
1.3 Desafios e estratégias
2 PLANEJAMENTO
2.1 Planejar ou improvisar
2.2 Planejamento econômico e social
2.3 Planejamento estratégico
2.4 Instâncias ou fases do planejamento
2.4.1 Compreensão da realidade
2.4.2 Hierarquização dos problemas e definição de prioridades
2.4.3 Elaboração e execução da programação
2.4.4 Acompanhamento e avaliação
3 FINANCIAMENTO E ORGANIZAÇÃO
3.1 Formas de organização
3.1.1 A prática privada e suas nuanças
3.1.2 A organização pública estatal: provisão direta
3.1.3 Organização pública indireta: o público não estatal
3.2 Saúde e economia
3.2.1 Demanda, oferta e mercado
3.2.2 Características do mercado de saúde
3.3 Fontes de custeio dos serviços de saúde
3.3.1 Pagamento direto
3.3.2 Tributos
3.3.3 Custeio em regimes de previdência e seguro
3.3.4 Co-pagamento
3.4 Organização e financiamento do setor saúde no Brasil
3.4.1 No setor público
3.4.2 Participação da população no custeio da saúde
3.4.3 Gastos com saúde bucal
3.4.4 Alternativas para reduzir gastos crescentes em saúde
3.5 Modalidades de remuneração
3.4.1 Pagamento por ato
3.4.2 Capitação
3.4.3 Assalariamento
3.4.4 Remuneração por resultados
3.4.5 Pagamento por procedimento ou por caso
3.4.6 Pagamento por hora clínica
3.4.7 Reembolso direto
3.4.8 Pagamento de bônus
3.4.9 Remuneração por habilidade
3.4.10 Remuneração por performance
3.4.11 Síntese das modalidades de remuneração
3.6 Saúde suplementar: Planos e seguros de saúde no Brasil
3..6.1 Organização do subsistema supletivo de saúde
3.6.2 Planos de saúde suplementar em Odontologia
3.7 A assistência odontológica na Europa
3.7.1 Introdução
3.7.2 Sistemas básicos de atendimento odontológico na Europa
3.7.3 Sistemas privados
3.7.4 Sistema de financiamento público e provisão de tratamento
principalmente particular
3.7.5 Sistemas estatais
3.7.6 Modelos de assistência odontológica nos países europeus
3.7.7 Características do sistema de atenção odontológica em alguns
países da Europa
3.7.8 Estudos internacionais sobre sistemas de assistência odontológica
3.8 Modelo norte-americano de atenção à saúde bucal
3.8.1 Sistema público
3.8.2 Sistema privado
3.8.3 Propostas de maior universalização do sistema de saúde
3.8.4 A reforma do sistema de saúde
3.8.5 A saúde bucal na reforma do sistema de saúde
4 PROGRAMAÇÃO EM SAÚDE BUCAL
4.1 Do nível local ao nível central
4.1.1 Estratégias de programação em saúde bucal
4.2 Programação para clientelas específicas
4.2.1 Atenção a crianças de baixa idade
4.2.2 Atenção a escolares e adolescentes
4.2.3 Saúde bucal para adultos
4.2.4 Atenção a trabalhadores urbanos
4.2.5 Atenção à população rural
4.2.6 Atenção a idosos
4.2.7 Atenção aos indígenas
5 IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS
5.1. A epidemiologia
5.1.1 Pesquisas e estudos
5.1.2 Índices e indicadores
5.1.3 Estruturação de levantamentos epidemiológicos
5.2 Métodos para estudos clínicos epidemiológicos
- Método OMS
5.2.1 Identificação e informações gerais
5.2.2 Exame clínico
5.2.3 Mucosa bucal
5.2.4 Opacidades de esmalte/hipoplasia
5.2.5 Fluorose dental
5.2.6 Índice periodontal comunitário (IPC)
5.2.7 Perda de inserção
5.2.8 Cárie dental: condição dental e necessidades de tratamento
5.2.9 Condição protética
5.2.10 Necessidade de prótese
5.2.11 Anomalias dentofaciais
5.2.12 Necessidade de cuidados imediatos e de referência
- Método europeu
5.2.13 Introdução ao método
5.2.14 Formulário para estudos clínicos epidemiológicos
5.2.15 Indicadores clínicos
5.3 Índices de cárie dental: diagnóstico e CPO
5.3.1. Métodos de diagnóstico…………………………………………………………….. 5.3.2. Índice CPO
5.3.3. Índice CPO inovado
5.4 Sistema internacional de detecção e avaliação de lesões de cárie – SIDALC
5.4.1 Critérios
5.4.2 Método de codificação de dois dígitos
5.4.3. Considerações estatísticas para análise de confiabilidade
5.5 Outros índices de cárie
5.6 Desgaste dentário
5.6.1 Prevalência de desgaste dentário
5.6.2 Processo de calibração do examinador
5.7 Fluorose dentária: aspectos epidemiológicos de vigilância à saúde
5.7.1 Introdução
5.7.2 Fluoroses
5.7.3 Características básicas e etiologia
5.7.4 Medidas de precaução, prevenção e controle
5.7.5 Classificação
5.7.6 Tendências de prevalência no Brasil
5.7.7 Tratamento
5.7.8 Considerações finais
5.8 Índices para problemas do periodonto
5.9 Índices para maloclusões
5.9.1. Requisitos para um índice de oclusão
5.9.2. Métodos de registro de maloclusões
5.9.3. Índice de necessidades de tratamento ortodôntico
5.10 Medição do consumo de açúcar e análise da dieta
5.10.1. Índice de massa corporal
5.10.2. Métodos de análise da dieta
5.10.3 Questionários auto-administrados
5.10.4 Métodos apropriados para uso em saúde bucal
5.10.5 Ingestão aceitável de adoçantes
5.11 Vigilância em saúde bucal: o novo caminho
5.11.1 Vigilância passo a passo
5.11.2 Modelo para inquérito populacional em saúde bucal
5.11.3 Bases para um modelo brasileiro de vigilância em saúde bucal
5.11.4 Saúde bucal e qualidade de vida
6 AVALIANDO NECESSIDADES ATRAVÉS DE ABORDAGEM SÓCIO-ODONTOLÓGICA
6.1 Definições de necessidades
6.2 O conceito de necessidade na Odontologia
6.3 Uma abordagem sócio-odontológica para avaliar necessidades em saúde bucal
6.4 Medindo a percepção subjetiva: impactos de condições bucais sobre a
qualidade de vida da população
6.5 A abordagem sócio-odontológica para avaliar necessidades dentais
6.6 Estágios para avaliação
6.7 Avaliando necessidades: a abordagem na prática
6.8 Índice de impactos orais no desempenho diário: IODD e IODD infantil
7 RECURSOS HUMANOS
7.1 Evolução profissional
7.2 Níveis de complexidade do trabalho odontológico
7.3 Tipos de recursos humanos
7.3.1 Cirurgião-dentista
7.3.2 Terapêuta dental
7.3.3 Protesista ou denturista
7.3.4 Técnico em saúde bucal/Higienista
7.3.5 Assistente, atendente ou auxiliar em saúde bucal
7.3.6 Protético
7.3.7 Agente comunitário de saúde bucal
7.3.8 Empírico ou prático
7.4 Da seleção ao aprendizado contínuo do pessoal técnico e auxiliar
7.5 Mercado de trabalho odontológico
8 TECNOLOGIA E SAÚDE BUCAL: DESAFIOS DA INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA
8.1 Introdução
8.2 O avanço tecnológico e a incorporação da tecnologia no campo da saúde
8.3 Modelos de atenção
8.4 A tecnologia e a saúde bucal
9 PROMOÇÃO DA SAÚDE E A PREVENÇÃO DAS DOENÇAS BUCAIS
9.1 Níveis de prevenção
9.2 Promoção da saúde
9.3 Da educação em saúde à promoção da saúde
9.4 A prevenção das doenças bucais
10 EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL
10.1 A quem educar
10.2 Instrumentos educativos
10.3 Métodos de educação
10.3.1 Educação via centro de saúde
10.3.2 Educação em consultório
10.4 ESB: iniciativas de base populacional
11 CÁRIE DENTAL: FATORES ASSOCIADOS
11.1 Considerações gerais
11.2 Fatores associados
11.2.1 Microbiolota
11.2.2 Nutrição e dieta
11.2.3 Saliva
11.2.4 Acesso a fluoretos
11.2.5 Nível socioeconômico
11.3 Controle da doença baseado no controle dos fatores associados
** 12 O DECLÍNIO DA CÁRIE**
12.1 Razões para o declínio da cárie
12.2 Conseqüências do declínio da cárie
12.3 Implicações nas políticas odontológicas
12.4 O papel da odontologia
13 PREVENÇÃO DA CÁRIE DENTAL
13.1 Fluoretação da água de abastecimento público
13.1.1 Introdução
13.1.2 Biossegurança e toxicidade aguda do flúor
13.1.3 Fisiologia, biossegurança e toxicidade crônica do fúor
13.1.4 Principais doenças e condições ditas associadas ao flúor
13.1.5 Flúor e cárie dental
13.1.6 Oposição e perspectiva de progresso
13.2 Fluoretação do sal
13.3 Suplementos dietéticos com flúor
13.4 Fluoretação da água nas escolas
13.5 Fluoretação do leite, açúcar e gomas de mascar
13.6 Bochechos com flúor
13.7 Aplicações tópicas de soluções, gel e pastas profiláticas com flúor
13.8 Vernizes com flúor
13.9 Dentifrícios com flúor
13.10 Terapia múltipla à base de fluoretos
13.11 Selantes
13.11.1 Ataque de cárie por superfície
13.11.2 Abordagem para prevenção nas superfícies oclusais
13.11.3 Efetividade clínica
13.11.4 Custo-efetividade dos selantes
13.11.5 Técnica de aplicação
13.12 Remoção profissional da placa
14 AÇÚCARES – SUAS RELAÇÕES EPIDEMIOLÓGICAS E ECONÔMICAS COM A
** CÁRIE DENTAL**
14.1 Os açúcares na etiologia da cárie dental
14.2 Padrões dietéticos e carboidratos
14.3 O mercado mundial de açúcar
14.4 Brasil, um dos maiores produtores mundiais
14.4.1 Açúcar e trabalho escravo
14.4.2 Mercado do açúcar desde o descobrimento
14.4.3 Produção e consumo de açúcar no Brasil
14.5 Substitutos da sacarose
14.5.1 Adoçantes calóricos ou nutrientes
14.5.2 Adoçantes não-calóricos
14.6 Conclusões
15 ETIOLOGIA E PREVENÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL
15.1 Etiologia
15.2 Prevalência
15.3 Medidas preventivas
15.3.1 Controle individual do biofilme
15.3.2 Controle profissional do biofilme
15.3.3 Controle por meios químicos
15.4 Estratégias de combate às doenças periodontais
16. CÂNCER BUCAL
16.1 Prevalência e causas
16.1.1 Tabagismo
16.1.2 Alcoolismo
16.1.3 Exposição à radiação solar/fatores ocupacionais
16.1.4 Má higiene bucal
16.1.5 Irritação mecânica crônica
16.2 Grupos de risco para câncer bucal
16.3 Lesões cancerizáveis
16.4 Lesões malignas
16.5 Detecção prévia
16.5.1 Métodos diagnósticos
16.6 Controle do câncer de boca
16.6.1 Ações de restrição ao fumo
16.6.2 Responsabilidades da rede básica
16.6.3 Atuação do pessoal auxiliar
16.6.4 O auto-exame da boca
16.7 Quimioprofilaxia e tratamento
17 AIDS E SAÚDE BUCAL
17.1 A pandemia da AIDS
17.1.1 Do HIV à AIDS e interações com outras doenças
17.2 AIDS no Brasil
17.3 Atendimento odontológico especializado ou universal?
17.4 Avaliação odontológica do paciente com HIV
17.4.1 Plano de tratamento odontológico
17.4.2 Diferenças no tratamento de pessoas com AIDS
17.5 Transmissão ocupacional do HIV durante o atendimento
17.5.1 HIV no sangue
17.6 O cirurgião-dentista e o mercado da AIDS
17.7 Manifestações bucais da AIDS: diagnóstico
17.7.1 Doenças fúngicas
17.7.2 Doenças bacterianas
17.7.3 Infecção pelo herpes simplex
17.7.4 Infecção pelo vírus de Epstein Barr
17.7.5 Neoplasias
17.8 Controle da infecção no consultório odontológico
18 CONTROLE E PREVENÇÃO DA MALOCLUSÃO
18.1 Classificação das maloclusões
18.2 Fatores etiológicos
18.3 Ortodontia preventiva
19 FISSURAS LABIOPALATAIS: DIAGNÓSTICO E UMA FILOSOFIA INTERDISCIPLINAR
** DE TRATAMENTO**
19.1 Considerações gerais
19.2 Fissuras pré-forame incisivo
19.3 Fissuras transforame incisivo
19.4 Fissuras pós-forame incisivo
19.5 Considerações terapêuticas preliminares
19.6 Cirurgias plásticas primárias
19.7 Fissura transforame incisivo unilateral
19.8 Fissura transforame incisivo bilateral
19.9 Ortopedia maxilar precoce: ponderação
19.10 Enxerto ósseo secundário
ANEXO
APÊNDICE
ÍNDICE REMISSIVO