Até 16 de novembro de 2015 três foram os políticos efetivamente condenados na teia de investigações promovida pela Operação Lava Jato. Todos já sem mandato e, portanto, sem direito a foro privilegiado. Pagarão penas por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. São eles e ex-deputado pelo PT do Paraná André Vargas. condenado a 14 anos e 4 meses de prisão; o ex-deputado pelo PP de Pernambuco Pedro Correa, com pena de 20 anos e 7 meses; o ex-deputado Luiz Argôlo do PP da Bahia (depois transferiu-se para o SD, também da Bahia), com pena de 11 anos e 11 meses.
As condenações foram determinadas pelo juiz Sérgio Moro da Justiça federal do Paraná. No caso de Argôlo a sentença considerou-o culpado por receber propina de empreiteiras fornecedoras da Petrobrás, cujo destino era a Diretoria de Abastecimento, graças ao seu cardo de deputado federal. Como ele foi eleito, ao final de 2014, suplente de deputado federal, o juiz considerou que deveria desde logo cumprir prisão cautelar porque poderia, eventualmente, vir a assumir o mandato, algo que seria intolerável por submeter a sociedade ao risco de ter um criminoso como parlamentar.
De acordo com o informado neste site - vide nota publicada em 07/03/2015 sob o título "Corrupção na Petrobrás: 50 denunciados ao Supremo Tribunal Federal" -, na ocasião o ministro Teori Savascki efetuou abertura de inquérito atendendo a pedido do Procurador Geral da República Rodrigo Janot que envolveu acusações concretas contra parlamentares de seis partidos políticos - 31 do PP, 8 do PT, 7 do PMDB, 1 do PSDB, 1 do PTB, 1 do SD e um sem partido. Entre os envolvidos, destacadas figuras da política nacional, como o ex-presidente Fernando Collor; os presidentes do Senado e da Câmara Federal, Renan Calheiros e Eduardo Cunha; os ex-ministros Humberto Costa, Antônio Palocci, Gleisi Hoffmann, Edison Lobão, líderes como Romero Jucá, desenhando um triste quadro comprometedor dos mais altos escalões da República.