O programa Last Week Tonight with John Oliver é apresentado com grande audiência todos os domingos às 23 horas pela rede HBO para os Estados Unidos e Canadá.
Pode ser acessado pelo endereço https://www.youtube.com/watch?v=3uxtctclq7w&feature
Essa linha de noticiário tem sido cada vez mais frequente em muitos países, expondo o Brasil em uma de suas mais lamentáveis faces. Convocadas através das redes sociais, marchas com duas reivindicações dominantes - Fora Dilma, Chega de corrupção -, mas também com muitas faixas de "Fora PT", ocuparam espaços públicos em todas as capitais e em pelo menos 120 cidades do interior, levando (segundo contagem feitas pelas Polícias Militares) cerca de 2 milhões de brasileiros às ruas no dia 15 de março de 2015, justos 140 dias após a eleição em 2º turno de Dilma Rousseff à Presidência da República, quando derrotou o tucano Aécio Neves por uma diferença de 3,3% num total de 105 milhões de votantes. Dois dias antes, na 6a. feira 13, sindicatos e organizações favoráveis ao governo organizaram um movimento cuja tônica foi a defesa da Petrobrás e da administração Dilma. Embora com boa repercussão, conseguiu trazer às ruas não mais de 40 mil pessoas, algumas delas remuneradas. Em foto de primeira página, o jornal O Globo mostrou um recente migrante da Guiné que, só se comunicando em francês, informou ter recebido R$ 30,00 para participar do movimento mesmo sem saber exatamente do que se tratava.
As marchas do dia 15, iniciadas por volta das 9:30 horas na gande maioria das cidades, deu partida só às duas da tarde em são Paulo, onde cerca de um milhão de pessoas ocuparam em massa a avenida Paulista em volta do MASP e vias laterais. Não ocorreram incidentes e os temidos Black Blocs, certos de que seriam rejeitados pela multidão, não deram as caras. Segundo analistas, desde 1984 quando do "Diretas Já" que contribuiu para o fim da ditadura militar, não acontecia manifestação política deste porte no país. A palavra de ordem original pedindo o impeachment da presidente não se popularizou por não haverem acusações formais de corrupção ou desmandos contra ela, não obstante o fato de que a Petrobrás esteve previamente longo tempo sob sua direção. Uma nova forma de rejeição à administração Dilma tornou-se aparente já no domingo anterior quando a presidente, durante um pronunciamento pela TV, foi alvo de um ruidoso panelaço em múltiplas cidades. O fenômeno se repetiu no final da tarde do domingo 15. No momento em que os dois ministros falavam (Rossetto e Cardozo) dando a interpretação do governo, luzes piscavam, buzinas soavam e panelas eram batidas por gentes que, assim, diziam não ter o menor interesse em ouvir as mesmas explicações das quais já estavam fartas.
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Last Week Tonight - HBO sundays 11:00 p.m.[/caption]
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